Promotores sul-coreanos requisitaram, na última sexta-feira (26), uma pena de 10 anos de prisão para o ex-presidente Yoon Suk Yeol. A acusação refere-se à declaração de lei marcial que ele fez em 3 de dezembro de 2024, a primeira em mais de quarenta anos, que resultou em intensos protestos e conflitos no Parlamento.
Desde sua destituição em abril pelo Tribunal Constitucional, Yoon enfrenta diversos julgamentos. As acusações incluem obstrução de justiça, já que ele teria excluído membros do gabinete de uma reunião crucial e impedido a detenção por parte de investigadores em janeiro. A situação repercute fortemente na política sul-coreana, evidenciando as tensões em torno da sua gestão.
O tribunal de Seul deve divulgar a sentença sobre o caso no próximo mês. Yoon, por sua vez, argumenta que a declaração de lei marcial foi necessária para enfrentar “atividades pró-China, pró-Coreia do Norte e traiçoeiras”, destacando a complexidade das questões de segurança nacional no país.