Nesta quinta-feira, 25 de dezembro de 2025, uma ONG confirmou a libertação de ao menos 60 pessoas detidas após as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela. As prisões ocorreram em meio a um clima de crise política, intensificado pela reeleição do presidente Nicolás Maduro em julho, marcada por denúncias de fraude eleitoral.
Os libertados foram parte de um grupo maior de cerca de 2.400 pessoas detidas durante protestos contra a reeleição de Maduro, que o governo classificou como ‘terroristas’. Desde então, mais de 2.000 pessoas já foram soltas, de acordo com dados oficiais, mas as condições dessas libertações permanecem obscuras, sem resposta do Ministério Público sobre os detalhes solicitados pela imprensa.
Andreína Baduel, representante da ONG Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos (Clippve), comemorou a libertação, enfatizando que essas pessoas jamais deveriam ter sido detidas. A ONG continuará a lutar pela liberdade plena de todos os prisioneiros políticos, refletindo a situação conturbada do país e a necessidade de um diálogo sobre direitos humanos.