Britânico processa EUA após sanções contra ativistas de tecnologia

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

Imran Ahmed, um britânico de 47 anos, entrou com uma ação judicial contra o governo dos Estados Unidos após ser sancionado em 23 de dezembro, junto a outros quatro europeus, por sua atuação em regulação de empresas de tecnologia. As sanções, determinadas na era Trump, proíbem a entrada de Ahmed no país, que reside legalmente nos EUA desde 2021, com sua família sendo cidadã americana.

A ação de Ahmed foi apresentada em um tribunal de Nova York, onde ele denunciou a possibilidade de ser preso e deportado de forma inconstitucional. Um juiz concedeu uma medida cautelar que impede sua deportação temporariamente e agendou uma audiência preliminar para a próxima segunda-feira. Ahmed dirige uma ONG que se dedica a estudar as políticas de moderação das redes sociais, criticando frequentemente práticas de plataformas como X, antiga Twitter.

As sanções também atingem outros ativistas, incluindo representantes de ONGs que atuam contra a desinformação e o discurso de ódio na internet. O governo americano justifica as sanções alegando que a ONG de Ahmed incitou a exclusão de conteúdos antivacinas. A situação levanta questões sobre a liberdade de expressão e a regulação da tecnologia, áreas que estão em constante debate nas relações entre os EUA e a União Europeia.

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