O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a abertura de um processo administrativo contra um servidor da Controladoria-Geral da União, acusado de agredir sua ex-namorada e o filho dela, de quatro anos, em Águas Claras, no Distrito Federal. Em publicação nas redes sociais, Lula classificou o episódio como ‘inadmissível’ e pediu uma resposta firme do Estado, ressaltando que casos de violência devem ser tratados com seriedade, independentemente da posição do agressor.
A agressão ocorreu na noite de 7 de dezembro e foi registrada por câmeras de segurança do local, mostrando o servidor atacando a mulher e a criança. O presidente também instruiu o ministro Vinícius Marques de Carvalho a instaurar uma apuração interna imediata, o que inclui a possibilidade de expulsão do agressor do serviço público. O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que não confirmou se houve prisão até o momento.
Lula destacou que servidores públicos devem ser exemplos de conduta tanto no trabalho quanto fora dele. O ministro Carvalho acrescentou que a violência contra mulheres e crianças é um crime inaceitável e que medidas administrativas já foram tomadas, incluindo a revogação de funções de chefia do servidor e a proibição de seu acesso aos prédios da CGU enquanto as investigações prosseguem.

