Em 2025, o Brasil perdeu importantes ícones da cultura negra, incluindo Arlindo Cruz, Preta Gil e Haroldo Costa, cujas contribuições foram fundamentais para a reescrita da narrativa social e cultural do país. Arlindo Cruz, nascido em 1958, destacou-se no samba e no pagode, enquanto Preta Gil, nascida em 1974, usou sua plataforma para desafiar padrões excludentes e promover diversidade. Haroldo Costa, uma figura central na valorização da memória negra, também deixou um legado significativo ao longo de sua vida.
O ano de 2025 marca não apenas a despedida dessas personalidades, mas também o centenário de Clóvis Moura, um intelectual que defendeu a conexão entre teoria e ação política na luta contra o racismo. Moura enfatizou que a resistência negra é parte fundamental da história brasileira, e suas obras continuam a inspirar novas gerações. A influência desses ícones vai além de suas realizações individuais, representando uma luta coletiva pela valorização da cultura afro-brasileira.
As perdas de figuras como Cruz, Gil e Costa ressaltam a necessidade de um olhar crítico sobre a história do Brasil e suas estruturas sociais. O legado deixado por esses insurgentes negros e a obra de Clóvis Moura incentivam uma reflexão contínua sobre a importância da diversidade e da inclusão na sociedade. O desafio agora é manter viva essa insurgência, promovendo mudanças significativas e reconhecendo o papel essencial da população negra na formação cultural do país.

