Empregados dos Correios rejeitam proposta e TST decide futuro do acordo

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Os empregados dos Correios, representados por 34 sindicatos, votaram contra a proposta de acordo coletivo de trabalho apresentada pela estatal na última terça-feira. A proposta incluía um reajuste salarial de 5,13% e uma gratificação de férias de 70%, mas foi rejeitada por 18 das 34 entidades sindicais. Com isso, a decisão sobre o acordo agora será encaminhada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A estatal enfrenta uma grave crise financeira e busca firmar um empréstimo de R$ 12 bilhões, além de implementar um plano de cortes de gastos. O cenário de dificuldade é refletido na crescente insatisfação entre os empregados, que já enfrentam atrasos nas entregas e uma deterioração nos serviços prestados. A paralisação de funcionários em grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, agrava ainda mais a situação, levando consumidores a buscar alternativas em transportadoras privadas.

O TST agora terá a responsabilidade de decidir quais cláusulas do acordo coletivo serão implementadas, o que poderá impactar diretamente a relação entre os Correios e seus empregados. A rejeição da proposta sinaliza um clima de tensão e insatisfação, o que pode resultar em novas mobilizações ou greves. A situação continua a exigir atenção, já que a continuidade do serviço postal é essencial para a população.

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