Israel manifestou forte reprovação na quinta-feira, 25, em relação a um grupo de 14 países que condenou a aprovação de novos assentamentos na Cisjordânia ocupada. O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, afirmou que os governos estrangeiros não têm autoridade para restringir o direito dos judeus de viver na Terra de Israel, considerando as críticas como moralmente incorretas e discriminatórias.
A condenação veio após a decisão do governo israelense de criar 19 novos assentamentos, anunciada no último domingo. Entre os países que se manifestaram contra a medida estão Reino Unido, França e Japão, que classificaram a ação como uma violação do direito internacional. O total de assentamentos autorizados por Israel nos últimos três anos alcança 69, indicativo de uma política de colonização que se intensificou após o início da guerra em Gaza em outubro de 2023.
A expansão dos assentamentos levanta preocupações sobre a viabilidade de um futuro Estado palestino, uma vez que mais de 500.000 israelenses residem atualmente em colônias na Cisjordânia, onde vivem cerca de três milhões de palestinos. O debate sobre a legitimidade e as implicações da colonização continua a polarizar a comunidade internacional, refletindo as complexidades do conflito na região.