Palau, um pequeno arquipélago no Pacífico, irá acolher até 75 migrantes que foram expulsos dos Estados Unidos em um acordo recente que envolve um investimento de US$ 7,5 milhões. O presidente Donald Trump, desde que assumiu o cargo novamente, tem implementado políticas de deportação mais rigorosas, conforme prometido durante sua campanha. Este acordo foi anunciado após uma conversa entre o presidente de Palau, Surangel Whipps, e o subsecretário de Estado americano, Christopher Landau.
O novo memorando de entendimento permite que os migrantes, que não foram acusados de crimes, vivam e trabalhem em Palau, ajudando a suprir a demanda por mão de obra no arquipélago. Em troca, os Estados Unidos se comprometeram a financiar melhorias em serviços públicos e infraestrutura local, incluindo a construção de um novo hospital e recursos para resposta a desastres. Palau, que tem uma população de cerca de 20.000 habitantes, depende fortemente do apoio americano para o desenvolvimento de sua infraestrutura.
Este acordo não só reflete a estratégia de deportação de Trump, mas também destaca a relação contínua entre os EUA e Palau, que, embora independente desde 1994, permite a presença militar americana em seu território. A iniciativa pode ter implicações mais amplas, uma vez que acordos semelhantes foram firmados com outros países, incluindo nações africanas e latino-americanas. Assim, a situação de Palau pode ser vista como parte de uma tendência mais ampla nas políticas de imigração e cooperação internacional dos Estados Unidos.

