Os empregados dos Correios rejeitaram a proposta de acordo coletivo de trabalho apresentada pela empresa, com 18 sindicatos votando contra e 16 a favor. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) agora deverá intervir para decidir quais cláusulas serão incluídas no acordo. A votação ocorreu em assembleias realizadas recentemente, refletindo a insatisfação dos trabalhadores com a proposta apresentada.
A proposta dos Correios incluía um reajuste salarial de 5,13% e uma gratificação de férias de 70%, com início em janeiro de 2026. A estatal enfrenta uma severa crise financeira, buscando um empréstimo de R$ 12 bilhões para equilibrar suas contas. A rejeição do acordo coletivo ocorre em um contexto de aumento nos atrasos nas entregas, o que tem gerado insatisfação entre os consumidores e intensificado a concorrência com transportadoras privadas.
Com o impasse, o TST terá a responsabilidade de mediar a situação e definir o futuro do acordo coletivo. A intervenção judicial pode impactar não apenas as condições de trabalho dos empregados, mas também a operação da empresa, que já enfrenta dificuldades para cumprir prazos de entrega. O desfecho desse caso será crucial para a continuidade dos serviços dos Correios e a satisfação dos seus clientes.

