O empresário conservador Nasry Asfura foi oficialmente declarado presidente de Honduras, três semanas após uma eleição marcada por uma diferença de votos estreita e alegações de fraude. A proclamação foi feita pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que confirmou Asfura como o líder do país por um período de quatro anos, em um pleito que atraiu a atenção internacional devido à sua polarização.
Asfura, de 67 anos, é filho de imigrantes palestinos e recebeu o apoio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sua candidatura enfrentou a forte oposição do apresentador de TV Salvador Nasralla, que também se identificava com a direita e que pediu uma recontagem dos votos, citando supostas irregularidades durante a votação. Essas tensões ressaltam a instabilidade política que ainda permeia o país.
A eleição de Asfura pode ter diversas implicações para o futuro de Honduras, especialmente com a possibilidade de novas disputas políticas e sociais. A administração dele enfrentará desafios significativos, incluindo a necessidade de restaurar a confiança no processo eleitoral e abordar as reivindicações de fraude. A situação política em Honduras permanecerá sob vigilância, com potenciais repercussões regionais e internacionais.