A equipe médica que atende o ex-presidente Jair Bolsonaro está considerando um bloqueio anestésico do nervo frênico como uma possível solução para suas crises recorrentes de soluço. O procedimento, que será avaliado após a cirurgia de hérnia inguinal marcada para o dia 25 de dezembro de 2025, não é uma prática comum, segundo os médicos. O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pelo tratamento, afirmou que a decisão será tomada com base na recuperação do paciente.
A cirurgia de hérnia inguinal é necessária devido a complicações anteriores que resultaram em crises intensas de soluço, que aumentam a pressão abdominal. Essa condição gerou desconforto significativo a Bolsonaro, levando à necessidade de intervenções médicas. O médico destacou que, embora o bloqueio anestésico seja relativamente seguro, sua utilização para tratar soluços deve ser cuidadosamente considerada, avaliando riscos e benefícios.
Além da questão física, a saúde mental do ex-presidente também é uma preocupação, com relatos de depressão e ansiedade que agravam o quadro de soluço. A equipe médica está atenta às necessidades de Bolsonaro durante sua recuperação, considerando a possibilidade de cuidados adicionais após a internação. Assim, a situação do ex-presidente continua a ser monitorada de perto, refletindo a complexidade de sua saúde e as implicações de suas condições médicas.

