UE e Alemanha condenam proibições de vistos dos EUA a ativistas europeus

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

A União Europeia, juntamente com a França e a Alemanha, manifestou forte repúdio à recente imposição de proibições de vistos pelos Estados Unidos a cidadãos europeus que atuam no combate à desinformação online. A decisão, anunciada na terça-feira, afetou cinco indivíduos, incluindo o ex-comissário da UE, Thierry Breton, levando Bruxelas a considerar uma resposta rápida e decisiva.

As proibições são vistas como um agravante nas já crescentes divergências entre os EUA e a Europa em questões cruciais como liberdade de expressão e regulamentação de conteúdo digital. Um porta-voz da Comissão Europeia afirmou que a ação é injustificada e contrária aos valores democráticos compartilhados entre as nações. Além disso, as tensões aumentam em um momento em que a Europa enfrenta uma série de desafios relacionados à política interna e à guerra na Ucrânia.

As implicações dessa medida podem ser substanciais, resultando em um endurecimento das relações transatlânticas e levantando preocupações sobre a liberdade de expressão. O governo alemão expressou apoio aos ativistas afetados, enfatizando que as regras sobre a internet na Europa não devem ser decididas em Washington. Assim, a situação traz à tona o debate sobre a soberania digital e os direitos fundamentais em um contexto global cada vez mais polarizado.

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