O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado na manhã desta quarta-feira (24) no Hospital DF Star, em Brasília, para a realização de exames pré-operatórios. A cirurgia, marcada para quinta-feira (25), visa corrigir uma hérnia inguinal bilateral, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As regras impostas incluem vigilância constante pela Polícia Federal e restrições nas visitas.
Durante a internação, Bolsonaro está sob a supervisão de agentes da Polícia Federal, que garantem a segurança do ex-presidente. Apenas a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, está autorizada a acompanhá-lo, enquanto outras visitas dependem de autorização prévia do STF. A decisão de interná-lo antecipadamente foi tomada para facilitar a realização de exames clínicos essenciais ao procedimento cirúrgico.
O laudo pericial do Instituto Nacional de Criminalística confirmou a necessidade da cirurgia e apontou problemas adicionais de saúde, como soluços persistentes, que podem afetar o sono e a alimentação. A equipe médica prevê que a internação dure entre cinco e sete dias, dependendo da recuperação de Bolsonaro após a operação. Essas medidas de segurança refletem a situação delicada do ex-presidente, que cumpre pena de prisão relacionada a sua condenação por tentativa de golpe de Estado.

