A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) concluiu suas atividades de 2025 e iniciou o recesso parlamentar, que se estende até 18 de fevereiro de 2026. No total, foram votadas 3.143 proposituras durante o ano, embora a maioria delas tenha abordado temas culturais e comemorativos, sem gerar mudanças estruturais significativas para a população. Entre as exceções, destaca-se a aprovação do aumento do ICMS e a reestruturação do Ipasgo, que impactam diretamente o bolso dos cidadãos.
Os parlamentares expressam preocupações sobre o futuro legislativo, especialmente com a proximidade das eleições de 2026. O deputado Amilton Filho (MDB) afirmou que a Casa seguirá alinhada ao Executivo, mas não há pautas de grande impacto previstas. O primeiro semestre deve manter o funcionamento normal, porém, as atividades podem ser prejudicadas nas campanhas eleitorais que se intensificam no segundo semestre, o que gera um clima de incerteza entre os deputados.
Enquanto isso, outros parlamentares, como Gugu Nader (Agir), indicam que a pressão política já se instaurou, com todos os deputados mirando a reeleição ou novos cargos. A percepção é de que, apesar de um Parlamento formalmente em funcionamento, a produtividade legislativa poderá ser comprometida devido ao foco nas campanhas eleitorais. Essa situação levanta preocupações sobre a capacidade da Alego de atender às demandas da população em um ano decisivo.

