William Bonner anunciou sua saída do ‘Jornal Nacional’ após 29 anos na bancada e 26 como editor-chefe. A decisão, que foi revelada em setembro, visa reduzir sua carga de trabalho e foi planejada ao longo de cinco anos, tendo surgido em um momento de reflexão pessoal durante a pandemia. O jornalista destacou a importância de priorizar sua vida pessoal, especialmente com a mudança de um dos filhos para o exterior.
Com a saída de Bonner, César Tralli assumiu a bancada ao lado de Renata Vasconcellos, estreando oficialmente em 3 de novembro. A nova configuração inclui Cristiana Sousa Cruz como editora-chefe, que substitui Bonner nesse papel. O primeiro programa de Tralli foi simbólico, pois ele não proferiu o tradicional ‘boa noite’ ao fim da transmissão, um gesto que marcou a despedida de Bonner na data anterior.
Essa transição no ‘Jornal Nacional’ pode sinalizar uma mudança na abordagem editorial da Globo, especialmente em tempos de transformação na mídia. O novo âncora, com uma postura mais contida e institucional, pode trazer uma nova dinâmica ao telejornal. As repercussões dessa mudança e como ela afetará a audiência e a programação da emissora ainda estão por vir.

