Fuga de detentos em BH usa alvarás obtidos com credenciais legítimas

Rafael Barbosa
Tempo: 1 min.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou que os alvarás de soltura utilizados na fuga de quatro detentos em Belo Horizonte no dia 20 de dezembro foram gerados por meio de credenciais legítimas, mas obtidas de forma ilícita. O vice-governador Matheus Simões havia declarado que o sistema do CNJ poderia ter sido invadido, mas o CNJ rechaçou essa hipótese, assegurando que não houve falha sistêmica. Os documentos foram identificados como fraudulentos e cancelados rapidamente, evitando maiores complicações.

O CNJ reiterou que não houve envolvimento de servidores e que as ordens irregulares foram detectadas em menos de 24 horas. A situação levou à mobilização de órgãos de segurança estaduais e federais, que estão empenhados na recaptura dos detentos. Até o momento, apenas um dos quatro fugitivos foi recapturado, enquanto a busca pelos outros permanece ativa.

As implicações desse incidente levantam questões sobre a segurança dos sistemas judiciais e a necessidade de aprimoramento nas medidas de proteção. O CNJ afirmou que acompanha casos semelhantes e que já está tomando medidas para reforçar a segurança dos seus protocolos. A população também é incentivada a colaborar na localização dos fugitivos, contribuindo para a segurança pública.

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