O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou um comunicado esclarecendo dois encontros que teve com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. As reuniões ocorreram em 14 de agosto e 30 de setembro, e, segundo Moraes, não houve discussões sobre a venda do Banco Master ao BRB. Ele também negou a realização de telefonemas entre ambos, contradizendo reportagens anteriores sobre o caso.
Moraes enfatizou que os encontros foram exclusivamente sobre os impactos da Lei Magnitsky, que visou a ele e sua esposa, e não sobre a transação do Banco Master. O ministro afirmou que o escritório de advocacia de sua esposa não teve qualquer envolvimento na operação de aquisição. As afirmações surgem em meio a uma crescente pressão sobre a transparência das interações entre autoridades e instituições financeiras.
O esclarecimento de Moraes ocorre em um momento de intensa atenção midiática e política. A situação levanta questões sobre a ética nas relações entre altos funcionários do governo e o setor financeiro, especialmente em contextos de regulamentação e supervisão. O desdobramento dessa questão poderá influenciar a confiança pública nas instituições e na condução de políticas econômicas.

