A ceia de Natal no Brasil se consolidou como um ritual que une influências indígenas, europeias e industriais, refletindo a diversidade cultural do país. Esse evento gastronômico, que se intensificou no século 20, não é apenas uma refeição, mas uma expressão da história alimentar brasileira, marcada por práticas de produção, conservação e consumo.
Os pratos, como o peru, o tender e a farofa, ilustram a fusão de tradições e inovações. O peru, por exemplo, ganhou destaque na ceia a partir do século 20, enquanto o Chester é fruto de um projeto industrial brasileiro que atende à demanda por praticidade. A farofa, feita de mandioca, representa a base alimentar nacional, mostrando como a cultura indígena se entrelaça com outras influências ao longo da história.
Esses pratos não apenas simbolizam fartura, mas também evidenciam a força da agroindústria e do marketing alimentar no Brasil. À medida que a ceia evolui, ela continua a ser um reflexo das mudanças nos hábitos de consumo e na produção de alimentos, ressaltando a importância das tradições natalinas na sociedade contemporânea.

