Roubo audacioso no Louvre abala o governo de Emmanuel Macron

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

No dia 19 de setembro, o Louvre, localizado em Paris, vivenciou um roubo audacioso que se tornou um dos episódios mais vexatórios de sua história. Em apenas sete minutos, ladrões invadiram a Galeria de Apolo e roubaram oito valiosas joias da coroa francesa, deixando o país em estado de choque e indignação. O crime ocorreu em plena luz do dia, utilizando métodos simples, como uma escada e uma serra elétrica, evidenciando falhas de segurança em um dos maiores símbolos da cultura francesa.

A ousadia do ato elevou a preocupação pública sobre a segurança do museu, que já se encontra sob forte escrutínio. O incidente complicou ainda mais a situação política do governo de Emmanuel Macron, que luta para manter sua imagem em meio a uma crise política interna. Com um parlamento dividido e a aprovação de reformas essenciais adiada, a confiança do público no governo continua a declínio, especialmente com as eleições de 2027 se aproximando.

O roubo, amplamente chamado de ‘o roubo do século’, não apenas prejudica a reputação do Louvre, mas também coloca em evidência a vulnerabilidade do patrimônio cultural francês. Com a extrema direita ganhando força nas pesquisas, a necessidade de Macron de recuperar prestígio e a confiança do eleitorado se torna cada vez mais urgente. As repercussões desse acontecimento podem influenciar não apenas o futuro do governo, mas também a percepção global da segurança e da cultura na França.

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