O economista-chefe da Mastercard, David Mann, anunciou que a região da Ásia-Pacífico deve registrar um crescimento econômico de 3,1% em 2026, mesmo diante de tensões geopolíticas e tarifas impostas pelos Estados Unidos. Esse crescimento é considerado quase estável em relação aos 3,2% projetados para 2025, evidenciando a resiliência da economia regional.
Mann atribui essa estabilidade a um fluxo consistente de investimentos, especialmente em tecnologia e infraestrutura, que favorece países como Indonésia e Filipinas. Com a diminuição da confiança nos parceiros comerciais ocidentais, as nações asiáticas estão se unindo para fortalecer suas cadeias de suprimentos internas. Essa colaboração regional é vista como uma estratégia essencial para garantir um crescimento sustentável.
As perspectivas otimistas para o Sudeste Asiático são impulsionadas por uma classe média em ascensão e um aumento no turismo, que se recupera após a pandemia. A região, caracterizada por uma população jovem e conectada, está se tornando um destino preferido para turistas, o que deve gerar mais empregos e investimentos em infraestrutura. Assim, o crescimento econômico da Ásia-Pacífico em 2026 pode ter efeitos positivos significativos na economia global.