Robôs humanoides têm chamado a atenção ao realizar acrobacias impressionantes, como saltos mortais, mas ainda enfrentam dificuldades em executar tarefas simples, como subir escadas. Durante a conferência Fortune Brainstorm AI, especialistas discutiram as limitações atuais da robótica, destacando que o que parece simples para os humanos é um grande desafio para as máquinas. As observações de especialistas, como Stephanie Zhan e Deepak Pathak, ressaltam a necessidade de discernir a eficácia dos robôs além das acrobacias virais.
Zhan mencionou que muitos vídeos de robôs não mostram como essas máquinas foram treinadas ou se conseguem operar em ambientes não controlados. A transição da programação rígida para o aprendizado baseado em experiências está moldando o futuro da robótica, permitindo que robôs lidem com tarefas mais complexas e dinâmicas. Pathak enfatizou que, enquanto os robôs atuais são limitados a funções específicas, a evolução da inteligência geral pode ampliar suas capacidades, abrindo novas possibilidades para o mercado.
Entretanto, a crescente automação traz à tona questões sociais, como o deslocamento de empregos e a necessidade de redistribuir os benefícios da tecnologia. A automação pode não apenas melhorar a segurança em trabalhos perigosos, mas também atender à escassez de mão de obra em setores industriais. O futuro da robótica promete libertar os humanos de tarefas repetitivas, mas a sociedade precisa encontrar formas de integrar essas mudanças de maneira equitativa e produtiva.

