A COP30, que ocorreu em Belém, no Pará, Brasil, gerou grandes expectativas em relação ao futuro das políticas climáticas. O evento, que celebrou três décadas de conferências climáticas, enfrentou problemas de infraestrutura e até um incêndio que levou à evacuação do principal pavilhão. Com a presença do presidente Lula, o evento buscou ser um marco contra o negacionismo climático, mas ficou aquém das expectativas em relação a ações concretas.
Durante as duas semanas de conferência, o clima foi marcado por uma mistura de festa e protesto, culminando na Marcha Global pelo Clima que reuniu 70 mil pessoas. A presença de 3 mil indígenas, incluindo o destacado líder caiapó Raoni, deu um tom emocional ao evento, enfatizando a urgência da proteção ambiental. Apesar do documento final assinado por 129 países reafirmar o compromisso com metas climáticas, ficou de fora a discussão sobre a redução do uso de combustíveis fósseis e o enfrentamento do desmatamento.
Com isso, a COP30 não conseguiu resolver todos os problemas, mas manteve uma engrenagem positiva em movimento. As expectativas em torno do evento ressaltam a necessidade de ações mais robustas e efetivas no combate às mudanças climáticas. À medida que o mundo avança, fica claro que não é possível ignorar os desafios, e que a luta pela sustentabilidade deve continuar.

