Na terça-feira, 23 de dezembro de 2025, a ativista sueca Greta Thunberg foi presa durante uma manifestação em Londres em apoio à Palestina. Sua detenção ocorreu sob a Lei Antiterrorismo britânica, após ela exibir um cartaz que dizia: ‘Eu apoio os prisioneiros da Ação Palestina. Eu me oponho ao genocídio’. Este ato levou a polícia a considerar sua demonstração como uma violação, uma vez que a Ação Palestina é classificada como grupo terrorista pelo governo britânico.
Durante o protesto, além de Thunberg, outras duas pessoas foram detidas por arremessarem tinta contra um prédio. A polícia destacou que a ativista foi presa por apoiar uma organização proibida, em conformidade com o Artigo 13 da Lei Antiterrorismo de 2000. A manifestação, que visava chamar a atenção para a situação dos prisioneiros palestinos, gerou controvérsia e discussões sobre a liberdade de expressão e os limites impostos pela legislação vigente.
A detenção de Thunberg não é um evento isolado, uma vez que ela já havia sido detida anteriormente por autoridades israelenses. A situação atual pode intensificar o debate sobre a criminalização de manifestações em apoio a causas polêmicas e a forma como o estado britânico lida com a dissidência política. A repercussão desse acontecimento pode levar a um aumento da pressão sobre o governo britânico para rever sua abordagem em relação à liberdade de expressão durante protestos.

