Trump voou no jato de Epstein oito vezes, revelam documentos do governo

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

De acordo com um novo lote de documentos do Departamento de Justiça dos EUA, o ex-presidente Donald Trump voou no jato de Jeffrey Epstein em oito ocasiões durante os anos 1990. Um email datado de janeiro de 2020 de um promotor de Nova York revela que, em pelo menos quatro desses voos, Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, também estava a bordo. Trump, que se distanciou publicamente de Epstein, afirmou em redes sociais que nunca esteve em seu avião ou em sua ilha.

Esses documentos, que incluem cerca de 30.000 páginas, surgem em um contexto de crescente escrutínio sobre a associação de Trump com Epstein, que foi condenado por crimes sexuais e morreu em 2019 em circunstâncias controversas. Embora não haja alegações de que Trump tenha cometido crimes, a revelação dos voos levanta questões sobre sua relação com figuras envolvidas em escândalos de abuso sexual. O Departamento de Justiça defendeu a divulgação, afirmando que alguns documentos contêm alegações infundadas contra Trump.

Com essa nova informação, o caso Epstein continua a gerar debates sobre a cultura do poder e suas implicações legais. A divulgação dos registros pode impactar a percepção pública sobre Trump e sua capacidade de se distanciar de um escândalo que persiste desde a década de 1990. A análise contínua desses documentos pode revelar mais detalhes sobre os relacionamentos e ações de figuras proeminentes ao longo dos anos.

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