O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, acusou a China de adotar práticas comerciais desleais no setor de semicondutores, mas decidiu adiar a implementação de novas tarifas sobre chips chineses até pelo menos 2027. Essa medida visa manter uma trégua nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, especialmente com um encontro iminente entre os presidentes americano e chinês.
O relatório do Escritório do Representante de Comércio dos EUA, resultado de uma investigação iniciada durante a administração Biden, destaca que a China utiliza subsídios estatais e restrições ao acesso de mercado para dominar a cadeia global de semicondutores. Além disso, menciona a criação de dependências estratégicas que podem ser usadas como pressão econômica contra outros países, refletindo uma abordagem agressiva da política comercial de Pequim.
A decisão de adiar as tarifas indica uma tentativa de evitar novas tensões que poderiam impactar os mercados financeiros e a inflação. Analistas sugerem que essa estratégia busca equilibrar a postura protecionista do governo americano enquanto mantém a margem de negociação com a China, reforçando a importância do setor de semicondutores para a segurança econômica dos EUA.