Em 2025, o grupo Habitação apresentou um aumento de 6,69%, tornando-se o maior responsável pela pressão inflacionária no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento nos gastos com energia elétrica, que subiu 11,95%, foi o principal fator para essa variação, representando um impacto de 1,01 ponto porcentual na inflação do ano.
Além do grupo Habitação, o setor de Alimentação e Bebidas também exerceu influência, com uma alta de 3,57%, resultando em um impacto de 0,77 ponto porcentual no IPCA-15. Entre os itens que mais pressionaram a inflação, destacam-se refeições fora de casa e lanches, que apresentaram aumentos significativos. Por outro lado, itens como arroz e leite longa vida mostraram quedas, aliviando um pouco a pressão inflacionária geral.
Os dados revelam uma dinâmica complexa na inflação de 2025, com variações em diversos grupos. Outros setores, como Vestuário e Saúde, também registraram aumentos, enquanto Artigos de Residência foi o único a apresentar deflação. A tendência de aumento nos custos de habitação e alimentação pode ter implicações significativas para as políticas econômicas e o poder de compra das famílias brasileiras.

