John Carreyrou, repórter do New York Times, ajuizou um processo contra Google, OpenAI, xAI e outras grandes empresas de tecnologia, alegando que elas utilizaram livros protegidos por direitos autorais sem autorização para treinar suas inteligências artificiais. A ação foi apresentada em um tribunal federal na Califórnia e inclui outros cinco autores, sublinhando um padrão crescente de litígios relacionados aos direitos autorais no contexto da tecnologia.
Na denúncia, Carreyrou e os outros escritores afirmam que os sistemas de inteligência artificial das empresas piratearam suas obras, utilizando-as nos grandes modelos de linguagem que alimentam seus chatbots. Diferente de outras ações coletivas, os autores optaram por não se unir em um único processo, buscando um tratamento individual para suas reivindicações, que eles acreditam serem de alto valor.
A crescente insatisfação entre autores e empresas de tecnologia pode levar a desdobramentos significativos na forma como as obras são utilizadas no treinamento de IA. O caso destaca a necessidade de um debate mais profundo sobre a propriedade intelectual no cenário digital e poderá influenciar futuras regulamentações sobre o uso de conteúdos protegidos em tecnologias emergentes.

