Repórter processa Google e OpenAI por uso indevido de obras protegidas

Amanda Rocha
Tempo: 2 min.

John Carreyrou, repórter do New York Times, ajuizou uma ação contra empresas de tecnologia como Google, OpenAI e xAI, alegando que essas organizações usaram livros protegidos por direitos autorais sem autorização para treinar seus sistemas de inteligência artificial. O processo foi protocolado em um tribunal federal da Califórnia e busca responsabilizar as empresas pelo uso indevido de obras de seis escritores em modelos de linguagem que alimentam chatbots. Essa ação é uma das várias que surgem em um cenário crescente de disputas legais sobre direitos autorais em relação ao uso de inteligência artificial.

A queixa destaca que as empresas de IA piratearam livros e os utilizaram para desenvolver suas tecnologias, levantando preocupações sobre o impacto dessa prática nos direitos dos autores. Diferentemente de outras ações coletivas, Carreyrou e seus co-autores preferem seguir com processos individuais, argumentando que acordos coletivos não garantem compensações justas. O caso também inclui implicações sobre como as empresas de tecnologia lidam com questões de direitos autorais e a necessidade de um marco legal mais claro para a utilização de obras protegidas.

Os desdobramentos dessa ação podem influenciar significativamente o futuro do uso de obras de autoria em treinamentos de IA. O aumento das disputas legais pode levar a mudanças nas práticas da indústria e na forma como as empresas abordam a utilização de conteúdo protegido. A situação ressalta a urgência de um diálogo mais amplo sobre direitos autorais e as responsabilidades das empresas de tecnologia em relação aos criadores de conteúdo.

Compartilhe esta notícia