Austrália aprova leis mais rígidas contra armas após massacre em Bondi

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Após o massacre em Bondi, onde quinze pessoas foram mortas durante uma celebração judaica em 14 de dezembro, a Austrália se prepara para implementar leis mais rigorosas sobre controle de armas e discurso de ódio. O governo, liderado pelo primeiro-ministro Anthony Albanese, convocou uma sessão extraordinária do parlamento de Nova Gales do Sul para discutir as novas propostas, que incluem a limitação de licenças para armamentos e a proibição de símbolos terroristas.

O ataque, classificado como um ato antissemita, provocou uma onda de indignação e pedidos por medidas mais enérgicas contra o antissemitismo. A nova legislação não apenas restringirá a posse de armas, mas também abordará a exibição de símbolos que incitam ódio, refletindo um compromisso do governo em proteger a comunidade e reforçar a segurança pública. A expectativa é que as leis sejam aprovadas rapidamente, dada a urgência da situação.

Além das novas leis, a resposta do governo inclui o fechamento de um local de oração muçulmana associado a um clérigo que fez declarações hostis contra judeus. As autoridades estão determinadas a enviar uma mensagem clara de que ações que incitam o ódio não serão toleradas. Com essas medidas, espera-se que a Austrália avance na prevenção de futuros incidentes violentos e na promoção de um ambiente mais seguro e inclusivo.

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