Em 2025, nove dos principais bancos centrais do mundo, incluindo o Federal Reserve e o Banco Central Europeu, implementaram cortes nas taxas de juros em um ritmo acelerado, representando a maior flexibilização monetária desde a crise financeira de 2008. Essa ação reflete uma reversão significativa das políticas de aumento de juros que vigoraram em 2022 e 2023, quando as autoridades tentaram combater a inflação impulsionada pela crise energética resultante da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Com um total de 850 pontos-base em cortes de juros, os bancos centrais demonstraram um compromisso em estimular suas economias, especialmente em um contexto de desaceleração econômica. Enquanto isso, alguns economistas alertam que 2026 poderá trazer um novo ciclo, possivelmente com aumentos nas taxas de juros, à medida que as condições do mercado começam a mudar. A exceção notável é o Japão, que optou por aumentar suas taxas de referência em vez de reduzi-las.
As implicações desse afrouxamento monetário abrangem não apenas as economias desenvolvidas, mas também aquelas em desenvolvimento, onde os cortes se intensificaram em várias nações. Com a inflação mantida sob controle em muitos desses mercados, analistas acreditam que é provável que outros bancos centrais sigam o mesmo caminho, promovendo um clima de maior flexibilidade. Essa dinâmica poderá moldar as políticas econômicas globais nos anos seguintes, especialmente em um cenário de recuperação econômica.

