O presidente Donald Trump reafirmou na segunda-feira (22) a importância de os Estados Unidos controlarem a Groenlândia, citando razões de segurança nacional. A declaração ocorreu após a nomeação do governador da Louisiana como enviado especial para a ilha, o que provocou uma reação imediata do governo dinamarquês, que convocou o embaixador americano para expressar seu descontentamento.
Trump argumentou que a Groenlândia é crucial para a proteção dos EUA, mencionando a presença de embarcações russas e chinesas na região. A primeira-ministra dinamarquesa e o primeiro-ministro da Groenlândia enfatizaram que a ilha pertence aos seus habitantes e que não se pode anexar outro país, mesmo sob justificativas de segurança internacional. A União Europeia também manifestou apoio à Dinamarca, afirmando que a integridade territorial é um princípio do direito internacional.
Essas tensões ressaltam a crescente disputa pelo controle do Ártico, onde a Groenlândia ocupa uma posição estratégica em meio ao aumento do interesse de potências como EUA, China e Rússia. As autoridades dinamarquesas e groenlandesas reiteraram que o futuro da ilha deve ser decidido por sua população, que em sua maioria deseja a independência, mas não a anexação pelos Estados Unidos.

