Na última segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que seria ‘inteligente’ da parte de Nicolás Maduro renunciar ao cargo, enquanto as tensões aumentam entre Washington e Caracas devido a um bloqueio naval. Essa medida visa impedir a chegada de petroleiros venezuelanos aos Estados Unidos, reforçando a pressão sobre o governo venezuelano, acusado de atividades ilícitas relacionadas ao narcotráfico.
Trump anunciou ações de interceptação em 16 de dezembro, destacando a presença de navios de guerra no Mar do Caribe. O governo venezuelano, por sua vez, classifica essas operações como atos de pirataria e alerta sobre as consequências de uma possível escalada de conflitos. Maduro, em resposta, criticou Trump por focar nas questões da Venezuela em vez de resolver problemas internos nos Estados Unidos.
Além das ameaças de Trump, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, reiterou a necessidade de Maduro deixar o poder, enquanto a Venezuela busca apoio internacional, especialmente da Rússia e da China. A situação permanece tensa, com a apreensão de petroleiros e uma crescente presença militar dos EUA na região, levantando preocupações sobre possíveis desdobramentos futuros em um cenário de crescente hostilidade.

