O mercado financeiro brasileiro antecipa uma significativa redução na taxa Selic, que deve cair até 300 pontos-base, alcançando 12,13% até o final de 2026. Essa mudança, prevista para ocorrer a partir do primeiro trimestre, é influenciada por cortes semelhantes esperados pelo Federal Reserve nos Estados Unidos, criando um ambiente favorável para investimentos em ativos de risco, mesmo com a renda fixa ainda se mostrando atrativa.
A análise de instituições financeiras, como XP Research e BTG Pactual, sugere que a queda da Selic deve impactar diversos setores, trazendo novas oportunidades para os investidores. O foco deve ser em empresas com balanços sólidos e a diversificação de carteiras, especialmente em um ano que promete ser marcado por incertezas políticas e aumento da volatilidade no mercado. Os especialistas aconselham atenção especial a ativos que oferecem proteção contra a inflação, que deve girar em torno de 4% em 2026.
Com a expectativa de um cenário econômico desafiador, as estratégias de investimento devem ser adaptadas para mitigar riscos. O aumento dos gastos do governo e as incertezas eleitorais podem afetar a confiança dos investidores e a performance do mercado. Portanto, a diversificação e a manutenção de um portfólio defensivo serão essenciais para navegar pelos desafios que se aproximam, especialmente com o início da corrida eleitoral em 2026.