O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a nova Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) em 22 de dezembro de 2025, que amplia os poderes do governo para monitorar e restringir investimentos de cidadãos americanos em empresas chinesas vinculadas a tecnologias sensíveis. Essa legislação representa um marco significativo no controle do fluxo de capital dos EUA para setores considerados estratégicos e de risco pela administração.
A nova lei permite que o presidente utilize a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional para proibir investimentos em entidades classificadas como de risco, especialmente aquelas ligadas a setores de defesa e vigilância. As restrições abrangem companhias da China, Hong Kong e Macau, incluindo estatais e empresas controladas pelo governo chinês, e exigem que transações envolvendo tecnologias sensíveis sejam notificadas ao governo americano.
Essas medidas, com validade de sete anos, buscam proteger a segurança nacional dos EUA e seus interesses de política externa, ao mesmo tempo em que tentam conter o avanço de tecnologias consideradas perigosas. Embora não se apliquem a importações de bens ou operações de inteligência autorizadas, as novas regras refletem a crescente preocupação dos Estados Unidos em relação à influência da China nas tecnologias de uso dual.