Anac avalia aumento de voos no Santos Dumont e recebe críticas de Paes

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se reuniu em 22 de dezembro de 2025 com empresas aéreas para discutir potenciais alterações nas operações dos aeroportos do Rio de Janeiro, incluindo um possível aumento de voos no Santos Dumont. O prefeito Eduardo Paes expressou sua preocupação com essa proposta, afirmando que mais passageiros no terminal prejudicariam o Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Galeão, que é controlado pelo grupo privado Changi.

Paes destacou que, nos últimos dois anos, o Galeão teve um aumento significativo no número de passageiros, passando de 8 milhões para 17 milhões, e criticou a Anac por agir de forma não transparente ao considerar a flexibilização das operações no Santos Dumont. A Anac, por sua vez, defendeu sua posição, afirmando que as discussões sobre a flexibilização das operações estão em andamento desde junho de 2025 e ocorrem de maneira aberta e auditável, em conformidade com os princípios da administração pública.

As implicações dessa discussão são significativas, não apenas para o setor aéreo, mas também para a economia do Rio de Janeiro. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) expressaram suas preocupações sobre o impacto econômico de um eventual aumento no teto de passageiros no Santos Dumont. Esse cenário levanta questões sobre a gestão dos aeroportos e a necessidade de políticas que incentivem o desenvolvimento equilibrado entre os terminais aéreos da cidade.

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