Petróleo sobe com apreensões na Venezuela e sanções à Rússia

Marcela Guimarães
Tempo: 1 min.

Na segunda-feira, 22, o preço do petróleo registrou alta, impulsionado por apreensões de petroleiros na costa da Venezuela e novas sanções da União Europeia à Rússia. O petróleo WTI para fevereiro foi negociado a US$ 58,01, com um aumento de 2,63%. Já o Brent para março fechou a US$ 61,58, apresentando um avanço de 2,55%.

Essas apreensões, realizadas pelo governo dos EUA, elevaram incertezas no mercado, especialmente com o posicionamento crítico da China, que considera as ações arbitrárias e uma violação do direito internacional. A tensão geopolítica cresce com as contínuas hostilidades entre Ucrânia e Rússia, complicadas por ataques a instalações e a morte de um alto general russo, aumentando a incerteza sobre o futuro do mercado de petróleo.

As expectativas para o mercado de petróleo em 2026 incluem uma possível mudança na postura da Opep+, com uma previsão de remoção gradual de barris do mercado. A eficácia das sanções e das apreensões ainda está sob análise, mas especialistas indicam que os desdobramentos dessa crise podem afetar substancialmente a produção e os preços do petróleo no cenário global.

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