Nesta segunda-feira, 22, o Ibovespa registrou uma queda de 0,21%, fechando a 158.141,65 pontos, em um cenário de baixa liquidez. A cautela dos investidores é resultado da reavaliação do risco fiscal e político, somada à forte valorização do dólar. Esse movimento ocorre em contrapartida ao mercado de Nova York, que apresentou alta durante o pregão.
De acordo com analistas, o desempenho da bolsa reflete a digestão de múltiplos fatores, incluindo a preocupação com o cenário fiscal e as expectativas relacionadas à taxa Selic. O Banco Central ajustou as projeções, elevando a expectativa para a Selic em 2026, o que contribui para a incerteza do mercado. Embora as ações de commodities tenham se valorizado, a fraqueza de setores sensíveis aos juros limitou o crescimento do índice.
Os investidores estão monitorando de perto as incertezas eleitorais e políticas, especialmente com a possibilidade de uma candidatura em 2026. Apesar das dificuldades, especialistas destacam que a recente queda nas projeções de inflação pode abrir espaço para cortes na taxa de juros em janeiro, o que poderia beneficiar a bolsa no futuro. O cenário permanece volátil, com a atenção voltada para desdobramentos políticos e econômicos significativos.