Um mordomo do Palácio do Eliseu, a residência oficial da Presidência da França, foi preso esta semana por furtar cerca de 100 objetos valiosos, como taças de champanhe Baccarat e pratos de porcelana de Sèvres. A investigação revelou que os itens haviam desaparecido da coleção presidencial e estavam sendo revendidos em plataformas online, como Vinted. A promotoria de Paris informou que o mordomo-chefe, identificado como Thomas M., é um dos três suspeitos envolvidos no caso.
Após a denúncia, os investigadores descobriram os objetos furtados em locais como o armário pessoal e o carro do mordomo. Os itens, avaliados entre 15.000 e 40.000 euros, foram rastreados em sua conta na plataforma de venda de produtos usados. Além disso, as investigações levaram a suspeitas de que ele estava planejando futuros roubos, com registros de inventário que levantaram alerta entre as autoridades do Palácio do Eliseu.
Os três suspeitos foram levados ao tribunal e enfrentam acusações de roubo de patrimônio nacional, o que pode resultar em penas de até 10 anos de prisão. O julgamento está agendado para fevereiro e, até lá, os réus estão sob supervisão judicial e proibidos de se comunicarem. Este caso ocorre logo após um roubo significativo no Museu do Louvre, destacando preocupações com a segurança do patrimônio cultural na França.