As forças dos Estados Unidos iniciaram, no último domingo (21), a perseguição a um petroleiro supostamente sancionado em águas do Caribe, em um contexto de crescente pressão sobre a Venezuela. O presidente Donald Trump anunciou em dezembro o bloqueio de navios que transportam petróleo venezuelano, alegando que o país utiliza esse recurso para financiar atividades ilícitas. A operação foi confirmada por uma fonte anônima do governo americano, destacando uma ordem de interceptação judicial contra o navio, que possui bandeira falsa.
O petroleiro, identificado como Bella 1, está sob sanções americanas desde 2024 e é vinculado ao Irã e ao grupo Hezbollah. A Guarda Costeira dos Estados Unidos já havia apreendido outro navio, o Centuries, em uma operação que Caracas classificou como roubo e sequestro. A Casa Branca justificou a ação, afirmando que o Centuries transportava petróleo da estatal PDVSA, evidenciando a intenção de combater o que considera evasão de sanções por parte do governo venezuelano.
Em resposta às ações dos EUA, o chanceler venezuelano Yván Gil afirmou que a Rússia reiterou seu apoio à Venezuela, enquanto Maduro expressou gratidão à China por sua defesa do direito internacional. A situação gera tensões no cenário internacional, com implicações para o fornecimento de petróleo e a estabilidade econômica na América Latina e no Caribe. A escalada de hostilidades entre os países pode afetar os mercados globais e intensificar o embate geopolítico na região.

