Empresas brasileiras se destacam nas relações internacionais sob Trump

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

No primeiro ano do terceiro mandato de Donald Trump, empresas brasileiras, como a Embraer e a JBS, assumiram um papel central nas relações internacionais. Diante de um tarifaço que impôs alíquotas elevadas a produtos brasileiros, essas companhias mobilizaram esforços para contornar as restrições e influenciar o governo americano. A situação gerou uma série de negociações que resultaram em isenções para alguns produtos, como aviões e suco de laranja.

As tarifas, que poderiam chegar a 50% sobre itens sensíveis da cesta alimentar americana, foram um desafio significativo para o Brasil, que é um grande exportador de commodities como carne e café. Mesmo antes de um contato oficial do governo brasileiro com a administração Trump, líderes empresariais já estavam se reunindo com autoridades americanas para discutir o impacto das tarifas. Essa dinâmica evidencia como as relações comerciais estão cada vez mais interligadas ao cenário político, com empresas se tornando interlocutores ativos nas negociações internacionais.

O restabelecimento do diálogo entre os governos brasileiro e americano, especialmente após o encontro entre os presidentes Lula e Trump, sinaliza uma possível reaproximação nas relações bilaterais. No entanto, especialistas alertam que, apesar das isenções tarifárias, a competitividade dos produtos brasileiros ainda enfrenta desafios no longo prazo. A necessidade de uma estratégia mais robusta de negociação é crucial para garantir que os interesses do Brasil sejam adequadamente representados nas discussões futuras.

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