Em 2024, o Brasil contabilizou 36.403 mortes no trânsito, um aumento significativo pelo quinto ano consecutivo, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A taxa de mortalidade atingiu 17,1 por 100 mil habitantes, evidenciando uma crise de segurança viária, especialmente entre os motociclistas, que são as principais vítimas desse drama.
Os dados revelam que 41% das mortes são de ocupantes de motocicletas, com um aumento de mais de 10% em relação ao ano anterior. Esse cenário alarmante destaca a urgência de uma revisão nas políticas de mobilidade e segurança viária, especialmente considerando que a velocidade é um dos principais fatores de risco. Medidas implementadas em cidades como Fortaleza e São Paulo demonstraram que ajustes nas velocidades e na infraestrutura podem salvar vidas.
Com os custos dos acidentes de trânsito alcançando até R$ 320 bilhões por ano, segundo o Banco Mundial, o impacto econômico é imenso. Este custo não apenas pressiona o sistema de saúde, mas também perpetua desigualdades sociais significativas. Assim, fortalecer o transporte coletivo e implementar ações concretas se torna essencial para reverter essa situação crítica no Brasil.

