Recentemente, vídeos gerados por inteligência artificial de figuras falecidas, como a rainha Elizabeth II e Saddam Hussein, têm se espalhado pelas redes sociais, criando uma mistura de risos e desconforto. Esses conteúdos, criados por aplicativos como o Sora da OpenAI, levantam preocupações sobre o uso indevido da imagem de personalidades históricas e o impacto emocional sobre seus familiares.
Aplicativos como o Sora, que começaram a ganhar destaque em setembro, têm possibilitado a criação de clipes hiper-realistas de celebridades. No entanto, a OpenAI teve que intervir após as queixas de famílias, como a de Martin Luther King Jr., que se opuseram ao uso da imagem de seus entes queridos em vídeos ofensivos. Especialistas alertam que essa situação pode gerar consequências graves, especialmente para aqueles que não são figuras públicas, mas cujas imagens podem ser manipuladas de maneira prejudicial.
À medida que a tecnologia avança, a vulnerabilidade das pessoas em relação à manipulação de suas imagens se torna uma questão crescente. Pesquisadores destacam que a proliferação de conteúdos gerados por IA pode levar a uma desconfiança generalizada nas redes sociais, onde informações reais podem ser vistas com ceticismo. A situação demanda uma reflexão urgente sobre a ética no uso de tecnologias de inteligência artificial.