O Banco do Brasil (BBAS3), uma das principais instituições financeiras do Brasil, viu suas ações desvalorizarem 13,1% ao longo de 2025. No dia 12 de dezembro de 2025, os papéis estavam cotados a R$ 21,57, em comparação aos R$ 24,81 do ano anterior. Embora o banco tenha distribuído dividendos, investidores que aplicaram R$ 10 mil em suas ações agora estão enfrentando uma perda de aproximadamente R$ 828,00, mesmo considerando os proventos recebidos.
O papel do Banco do Brasil é tradicionalmente associado à geração de renda, mas fatores como renegociações de dívidas no setor agropecuário e o aumento da percepção de risco em relação a empresas estatais impactaram negativamente o desempenho das ações. Luiz Barsi Neto, um conhecido investidor, aponta que o mercado teme que o banco seja pressionado a destinar recursos para socorrer empresas controladas pelo Estado, o que contribui para a queda dos preços. Os investidores, no entanto, ainda veem o ativo como atrativo a preços próximos de R$ 22, especialmente para estratégias de longo prazo.
Com a desvalorização das ações, o desempenho do Banco do Brasil destaca a importância de considerar o ambiente macroeconômico e os riscos associados ao controle estatal. Apesar das dificuldades atuais, o banco continua a ser visto como uma opção relevante para aqueles que buscam renda no longo prazo. O futuro do papel dependerá das condições econômicas e das decisões de gestão do governo sobre o banco e suas subsidiárias.