O Banco Central do Brasil anunciou uma queda na mediana das projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, que passou de 4,36% para 4,33%. Essa taxa se encontra 0,17 ponto porcentual abaixo do teto da meta estabelecida em 4,50%, o que indica uma leve melhora nas expectativas de inflação do mercado financeiro. Além disso, a projeção para 2026 também foi revisada para baixo, de 4,10% para 4,06%.
Nos últimos cinco dias úteis, 109 estimativas foram atualizadas, mostrando uma oscilação de 4,35% para 4,32%. O Banco Central, em comunicado recente, reiterou suas previsões de inflação, indicando 4,4% para 2025 e 3,5% para 2026, com uma expectativa de 3,2% até o segundo trimestre de 2027. A manutenção da Selic em 15% foi vista como uma estratégia necessária para garantir a convergência da inflação às metas.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, considerando o IPCA em 12 meses, com um centro de 3% e uma tolerância de 1,5 ponto porcentual. Caso a inflação ultrapasse esse intervalo por seis meses, o Banco Central será considerado fora da meta, como ocorreu após os dados de junho. As projeções para 2027 e 2028 se mantiveram inalteradas em 3,80% e 3,50%, respectivamente, pela sétima semana consecutiva.

