Eduardo Bolsonaro, ex-deputado federal, agora depende de um visto comum para permanecer nos Estados Unidos após a perda de seu mandato. A decisão da Câmara dos Deputados, que declarou a vaga em sua cadeira devido a faltas excessivas, resultou na revogação de seu passaporte diplomático. Ele permanece fora do país há meses e, embora mantenha seus direitos políticos, sua situação migratória se complicou significativamente.
Após a cassação, Eduardo considerou solicitar um passaporte de “apátrida”, mas essa opção não se aplica, pois ele não perdeu a cidadania brasileira. Especialistas apontam que o ex-deputado pode retornar ao Brasil a qualquer momento, bastando para isso solicitar uma autorização de retorno em um consulado ou embaixada brasileira nos Estados Unidos. A perda do passaporte diplomático não implica em inelegibilidade, permitindo que ele concorra em futuras eleições, desde que não enfrente condenações que o tornem inelegível.
Eduardo Bolsonaro está sob investigação do Supremo Tribunal Federal por supostas tentativas de constranger o Judiciário enquanto estava nos EUA. Para regularizar sua situação migratória, ele precisará seguir os procedimentos normais de vistos aplicáveis a cidadãos estrangeiros. As implicações políticas de sua situação são significativas, uma vez que sua presença e atuação em solo americano estão sendo monitoradas, especialmente em relação à sua influência sobre as autoridades brasileiras.