Na última semana, o etanol apresentou competitividade em relação à gasolina em três estados brasileiros: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a paridade média do etanol alcançou 71,41% em relação à gasolina, embora essa média não seja suficiente para torná-lo favorável no restante do país.
Executivos do setor indicam que, mesmo com uma paridade acima de 70%, o etanol pode ser considerado competitivo dependendo das características do veículo em que é utilizado. Isso sugere que a eficiência do biocombustível pode variar significativamente com base em fatores como o tipo de motor e a tecnologia embarcada nos automóveis.
As implicações desse cenário são relevantes para os consumidores e para o mercado de combustíveis no Brasil. A competitividade do etanol em algumas regiões pode influenciar as decisões de compra dos motoristas, além de impactar as políticas de incentivo ao uso de biocombustíveis, alinhando-se às metas de sustentabilidade e redução de emissões de carbono.