No último domingo (21), um grupo de moradores do departamento de Chocó sequestrou 18 militares colombianos durante uma operação contra o Exército de Libertação Nacional (ELN). O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, descreveu o incidente como um sequestro, onde os militares foram cercados por cerca de 200 pessoas e levados à força para uma área indígena, conforme informaram as autoridades.
A situação em Chocó reflete a complexidade do conflito colombiano, onde as detenções de militares em áreas controladas por grupos armados se tornaram frequentes. Sánchez destacou que as operações militares visam proteger as comunidades locais, especialmente as indígenas, das ameaças de violência, recrutamento forçado e deslocamento. A governadora Nubia Córdoba anunciou a convocação de um conselho de segurança extraordinário para buscar a libertação dos soldados sequestrados.
Esse episódio se insere em um contexto de crescente insegurança na Colômbia, que enfrenta uma crise de segurança sem precedentes na última década. Em setembro, uma situação similar resultou na retenção de 72 militares, e um mês antes, 33 soldados foram libertados após três dias de sequestro. A continuidade desses eventos levanta preocupações sobre a segurança das operações militares e a proteção das comunidades vulneráveis na região.

