Médicos voluntários que atuaram em Gaza durante os meses mais críticos do conflito Israel-Palestina compartilham experiências de caos e desespero. Eles relataram um influxo maciço de pacientes gravemente feridos, com cenas de hospitais superlotados e crianças malnutridas sendo trazidas por vizinhos, em vez de familiares. A situação se agravou com a falta de suprimentos médicos e a deterioração das condições operacionais nos hospitais locais.
Dr. Tanya Haj-Hassan, uma especialista em cuidados intensivos, e outros médicos internacionais descreveram a angústia emocional diante das condições inumanas que enfrentaram. Com a maioria dos feridos sendo crianças, muitos profissionais relataram um impacto psicológico duradouro. Além disso, a escassez de alimentos e a perda de colegas palestinos aumentaram a carga emocional dos médicos que trabalharam na região.
As implicações dessas experiências são profundas, afetando não apenas a saúde física dos pacientes, mas também a saúde mental dos profissionais de saúde. A resiliência dos colegas palestinos diante de um cenário tão adverso destaca a gravidade da situação em Gaza. Esses relatos não apenas documentam a crise humanitária, mas também chamam a atenção para a necessidade de apoio contínuo à região.

