A inteligência artificial (IA) está remodelando a forma como as empresas gerenciam suas operações, conforme discutido na conferência Fortune Brainstorm AI. Líderes de grandes companhias, como Amazon e Workday, destacaram que a automação de tarefas rotineiras permite que os gestores se concentrem em atividades mais estratégicas, alterando assim a dinâmica do trabalho. Essa transformação está forçando as organizações a reconsiderar o que significa ser um gestor na era da IA.
Os especialistas apontam que, ao eliminar funções administrativas, a IA pode permitir que os gestores atuem mais como coaches e facilitadores, em vez de meros supervisores de tarefas diárias. Isso poderia resultar em equipes mais coesas e na necessidade de novos critérios de avaliação para a gestão, uma vez que as habilidades interpessoais se tornam mais relevantes. Porém, a dependência excessiva da IA pode prejudicar as relações humanas e a colaboração efetiva entre os membros das equipes.
À medida que a automação se torna mais prevalente, empresas precisam adotar novas estruturas de responsabilização que reconheçam a importância das interações humanas na liderança. Embora a IA ofereça eficiência, a autenticidade e a empatia dos gestores permanecem fundamentais para o sucesso organizacional. Este equilíbrio será crucial para garantir que a tecnologia complemente, e não substitua, os aspectos humanos da gestão.

