A disputa pela marca Twitter, renomeada para X por Elon Musk em 2022, reacende discussões sobre o valor comercial e cultural de uma marca consolidada. A controvérsia ganhou força com a iniciativa jurídica Operation Bluebird, que busca contestar o uso do nome anterior, demonstrando a resistência de muitos usuários em se adaptar à nova identidade da plataforma.
Desde a mudança, a X tem enfrentado um desafio na construção de uma nova identidade visual, ainda não consolidada como era a do Twitter. Embora a empresa tenha atualizado seus termos de serviço para incluir referências ao nome antigo, a cultura do ‘tweet’ persiste entre os usuários. A ação da Operation Bluebird, ligada a um ex-advogado do Twitter, levanta questões sobre a propriedade intelectual em um contexto onde a marca antiga ainda possui um valor significativo.
O desdobramento dessa disputa pode influenciar a forma como as marcas são percebidas no ecossistema das redes sociais. O futuro da X depende de sua capacidade de se estabelecer como um aplicativo versátil, ao mesmo tempo que lida com a nostalgia e a resistência dos usuários em relação à sua antiga identidade. Assim, essa batalha legal reflete não apenas questões de branding, mas também a luta pela relevância cultural em uma era de rápidas transformações digitais.

